SISEM-SP realizou webinário Museus e Sustentabilidade Social em 26 de agosto

Postado em: 25 de agosto de 2020 | Destaques

Em continuidade à série de encontros sobre sustentabilidade, o Sistema Estadual de Museus de São Paulo (SISEM-SP), instância da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, realizou, em 26 de agosto, o webinar Museus e Sustentabilidade Social.

A live, transmitida no canal do SISEM-SP no Youtube, contou com a participação de três convidados com atuação na área, além da participação do público por meio de questões encaminhadas pelo chat da plataforma.

A pauta do encontro virtual faz parte das quatro temáticas a serem trabalhadas pelo SISEM-SP em uma série de debates mensais que abordam a sustentabilidade em museus, sendo este o terceiro webinário do ciclo. Já foram realizados os encontros com as vertentes Ambiental e Econômica (já disponíveis no canaç do SISEM-SP no Youtube), a quarta e última a ser abordada será a Cultural.

Participantes

Benjamin Seroussi – Atua como curador, editor e gestor cultural. Atualmente, é diretor executivo da Casa do Povo, instituição cultural sediada em Bom Retiro, em São Paulo. Participa desde 2012 do processo de reativação desse espaço autônomo. É mestre em sociologia (Ecole Normale Supérieure, Ecole de Hautes Etudes en Sciences Sociales) e em gestão cultural (Sciences-Po). Entre outros projetos, já foi diretor de programação do Centro da Cultura Judaica (2009-12), curador associado da 31ª Bienal de São Paulo (2013-14), curador-chefe do projeto Vila Itororó Canteiro Aberto (2014-18) e coordenador de COINCIDÊNCIA, intercâmbios culturais entre Suíça e países da América do Sul, programa trienal realizado por Pro Helvetia, Fundação suíça para a cultura (2017-2019). Escreve e palestra com regularidade sobre curadoria, espaços autônomos e gestão cultural. Como editor e curador, Seroussi concebeu e desenvolveu projetos como as publicações PopLab Guillaume-En-Egypte (2009, com Chris Marker, Annick Rivoire e Toffe), Revista 18 (2010-2012, com Michel Laub e Joca Terron Reiners), Nossa Voz (2014-em andamento, com Ana Druwe, Isabella Rjeille, Mariana Lorenzi, Marilia Loureiro et alii); as exposições Visões de Guerra: Lasar Segall (2012, com Jorge Schwartz e Marcelo Manzoni) e Singularities, Nira Pereg (2012, com Sergio Edelsztein); e o projeto de pesquisa transdisciplinar focado em novos movimentos religiosos New Jerusalem (2011-2014, com Eyal Danon).

Luciara Ribeiro – Educadora, pesquisadora e curadora. Interessa-se por questões relacionadas à descolonização da educação e das artes e pelo estudo das artes não ocidentais, em especial, as africanas, afro-brasileiras e ameríndias. É mestre em História da Arte pela Universidade de Salamanca (USAL, Espanha, 2018), onde foi bolsista da Fundación Carolina, e pelo Programa de Pós-Graduação em História da Arte da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP, 2019), onde foi bolsista CAPES. É graduada em História da Arte pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP, 2014) com intercâmbio na Universidade de Salamanca (USAL, Espanha, 2012). É técnica em Museologia pela Escola Técnica Estadual de São Paulo (ETEC, 2015). Trabalhou na equipe educativa da Fundação Bienal de São Paulo (2010 e 2011) e no Museu Afro Brasil, entre outras instituições. Foi bolsista FAPESP no projeto de digitalização, organização, disponibilização na base de dados de material audiovisual e de pesquisa em Moçambique. Participou de Residência artística em Patrimônio Material do projeto Avizinhações São Paulo- Maputo (MINC, 2015).Integrou a equipe de curadoria do Instituto Tomie Ohtake. Profissionalmente atuou na Bienal de São Paulo, Museu Afro Brasil e Instituto Tomie Ohtake, entre outras instituições.

Sandra Benites – Natural da etnia Guarani Nhandeva, da aldeia Porto Lindo, no Mato Grosso do Sul, é antropóloga, arte-educadora e artesã, além de doutoranda em antropologia social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde pesquisa como os guaranis enxergam o corpo feminino. Agora, também integra a equipe de curadores de arte brasileira do MASP (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand), um dos mais importantes museus de arte do Brasil. Entre os anos de 2010 a 2013, em Aracruz (ES), na Associação Indígena Guarani e Tupinikin (AITG), fez parte do grupo de mulheres indígenas representando sua aldeia (Aldeia Boa Esperança). Cursou a UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), no Departamento de História, Centro de Filosofia e Ciências Humanas em Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica. Atuou como Coordenadora Pedagógica de Educação Indígena, prestando assessoria à Secretaria de Educação do Município de Maricá (RJ). Foi pesquisadora bolsista de 2010 a 2015 pelo OEEI (Observatório da Educação Escolar Indígena), cuja área de atuação foca no processo de ensino-aprendizagem da criança guarani nas escolas diferenciadas e na comunidade guarani. Desde 2010 atua como pesquisadora da UFMG/FAE (Universidade Federal de Minas Gerais / Faculdade de Educação).

Webinários

Com a série de encontros, que passaram a ser virtuais devido à pandemia de COVID-19, o SISEM-SP fomenta e compartilha as reflexões que a comunidade brasileira e internacional tem constituído em torno da sustentabilidade das instituições e processos museais com foco na apropriação deste campo de conhecimento. Em novembro do ano passado, em parceria com o Ibermuseus, o SISEM-SP realizou o seminário “Sustentabilidade em Museus: do conceito à prática”, com foco na atuação do Programa Ibermuseus no que tange ao ambiente institucional de cada país ibero-americano (leis, normas, instituições e políticas públicas) em interface com experiências em curso orientadas por conceitos e valores relacionados ao desenvolvimento sustentável. Em janeiro deste ano, foi realizado o seminário sobre o Marco Conceitual Comum em Sustentabilidade de Museus (MCCS), documento elaborado pelo programa Ibermuseus que materializa as discussões sobre o lugar estratégico dos museus como espaço de diálogo, debate e interação democrática e cidadã que instruem e potencializam o desenvolvimento sustentável no território local e regional, em sincronia com a ampla rede de atores das políticas públicas culturais, sociais e ambientais.

Fonte: SISEM-SP

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