Fundação Padre Anchieta (FPA) assumirá a instituição museológica a partir de janeiro de 2022, seguindo um modelo de gestão já consolidado no Estado, por meio de fundações
O Museu da Casa Brasileira passará a ser gerido pela Fundação Padre Anchieta a partir de 1º de janeiro de 2022. A assinatura do contrato foi realizada pelo secretário de Cultura e Economia Criativa, Sérgio Sá Leitão e pelo presidente da Fundação Padre Anchieta – Rádios e TV Cultura, José Roberto Maluf.
A sede do então Museu do Mobiliário Artístico e Histórico Brasileiro, atual Museu da Casa Brasileira, foi doada em 1968 para a Fundação Padre Anchieta pela família do ex-prefeito de São Paulo Fábio Silva Prado. Em 1971, a Fundação cedeu a propriedade em comodato de 50 anos para a Secretaria de Cultura e Economia Criativa – contrato que expirou em março de 2021.
O Estado adota duas modalidades de gestão de equipamentos culturais, por meio de Organizações Sociais ou Fundações. Nos últimos 12 anos, o MCB foi gerido pela Organização Social A Casa, que encerra seu contrato em 31 de dezembro deste ano. Todos os programas e ações da instituição serão mantidos nesta nova gestão.
“O Museu da Casa Brasileira se consolidou como uma instituição de design que possui um conjunto de atividades como prêmios, exposições fixas e temporárias”, afirma o secretário Sérgio Sá Leitão. “A Fundação Padre Anchieta à frente do Museu da Casa Brasileira foi uma solução coerente com o fim do comodato, que segue um dos dois modelos de gestão já existentes no Estado, e bem consolidado, como ocorre com Fundação Padre Anchieta, na gestão da Brasil Jazz Sinfônica e da Fundação Memorial da América Latina.”
“Nós estamos à disposição do Governo do Estado e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa para assegurar o melhor conjunto de museu, restaurante e área de eventos que pudermos manter no local”, afirma José Roberto Maluf, presidente da Fundação Padre Anchieta – Rádios e TV Cultura
O imóvel ficou em comodato à Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo por 50 anos, contrato que findou em março deste ano. Na ocasião, o Governo de São Paulo definiu que a Fundação Padre Anchieta assumisse a gestão.
Fonte: Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de SP