EPMi Campinas proporciona troca de informações e apoio mútuo entre profissionais da macrorregião

Postado em: 8 de maio de 2019 | Destaques

Participantes ressaltaram a itinerância como um facilitador para maior participação de profissionais do interior

A troca de conhecimento e experiências, a facilidade de acesso e a formação de redes de apoio mútuo, além do fortalecimento, valorização e desenvolvimento dos museus paulistas foram alguns pontos destacados pelos participantes do Encontro Paulista de Museus itinerante Campinas (EPMi Campinas), realizado nos dias 23 e 24 de abril, no Sesc.

O evento, que contou com representantes de 27 municípios, é uma iniciativa do Sistema Estadual de Museus (SISEM-SP), instância da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo e da ACAM Portinari e faz parte de uma série de seis encontros que ocorrem este ano, em macrorregiões paulistas.

Confira abaixo o depoimento de palestrantes, realizadores e demais profissionais presentes no EPMi Campinas.

A minha história com o SISEM-SP e as ações da Secretaria de Cultura é longa, participei do primeiro Encontro Paulista de Museus, em 2009 e, para mim, estar em um encontro como o EPMi é ver que ao longo desses anos, houve um trabalho continuado, que foi sendo sedimentado, e que se tornou tão importante que é referência para outros sistemas de museus. É perceptível que houve uma continuidade de trabalho no SISEM-SP, não houve rupturas apesar das mudanças de governo, vemos que foi um trabalho feito para a área por técnicos pensando na causa maior, que são os museus. O EPMi é o amadurecimento de uma ideia que já existia lá atrás e tudo o que eu vejo hoje, vejo como o reflexo de um processo de amadurecimento e é por isso que as ações rendem frutos, que são elogiadas e que são referência na área.
Paulo Nascimento, diretor do Museu do Ouro em Sabará/MG

Eu participei de algumas edições do Encontro Paulista de Museus em São Paulo, atuava em Jundiaí inicialmente, aí fui para o Rio de Janeiro, fiquei um pouco carente dos encontros paulistas, das trocas que são feitas nesses eventos e agora, que voltei para o interior de São Paulo, estou muito feliz por poder participar novamente desse tipo de evento. Acho importante continuar tendo as edições do EPM, mas também continuar com esse modelo do EPMi  porque nós temos questões e demandas específicas de algumas regiões, além da facilidade de locomoção e acesso que esse evento nos traz.
Shari Almeida, museóloga formada na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

É o primeiro encontro que participo, achei muito interessante perceber o quão comuns são os problemas que enfrentamos. Cheguei nessa área praticamente agora, sou formada em Filosofia e estou buscando uma formação em Museologia. Para mim, ter a oportunidade de conhecer todas as pessoas que estão trabalhando na mesma área que eu em outras instituições e aprender aqui, conjuntamente, é muito importante.
Maiara Nades, coordenadora do Museu Municipal dr. João Baptista Gomes Ferraz, de Socorro

Fazer um encontro itinerante facilitou muito o acesso e a participação do pessoal da área, esse é um ponto relevante. Com relação a informações, conhecer outros municípios, suas práticas, eu acho fundamental. E essa representatividade por região, esse trabalho conjunto é muito importante porque o crescimento também é conjunto, nós nunca sabemos tudo, mas compartilhamos informações e isso nos proporciona fazer uma gestão com mais qualidade. A programação teve um conteúdo muito bom e importante que vou levar para o município.
Fátima Muro, Secretária de Cultura e Turismo de Santana de Parnaíba

Uma das políticas na área de cultura da nova gestão da Secretaria de Cultura é, justamente, levar cultura para o interior do Estado. Nós vemos esse processo de interiorização com bons olhos porque se São Paulo capital é a locomotiva cultural brasileira, o interior é quem suporta, de muitas maneiras, a própria capital. Temos museus e atividades culturais muito importantes no interior e o fato de nós descentralizarmos não só essa, mas qualquer atividade ligada à cultura e chamarmos regionalmente os nossos parceiros é fundamental para que a gente se conheça, troque informação, porque todos nós temos uma obrigação social importante, que é levar a cultura até as pessoas. Não podemos desassistir os cidadãos que estão no interior e muito menos obrigá-los a deixar o local em que estão para ir a São Paulo. Essa é uma situação que já foi superada do ponto de vista teórico há muito tempo e que nós temos que, na prática, implementar, desenvolvendo polos culturais fora das capitais.
Antônio Thomaz Lessa Garcia Júnior, coordenador da Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa de São Paulo

O evento nos possibilitou confirmar a percepção que já tínhamos de como os profissionais que atuam no interior ansiavam por um evento como esse que, por sua localização estratégica na macrorregião, possibilitou o acesso e a troca de informações com características mais regionalizadas. A cada EPMi que realizamos, temos a confirmação de que promover um evento itinerante é estar no caminho certo.
Davidson Kaseker, diretor do Grupo Técnico de Coordenação do SISEM-SP

Fonte: SISEM-SP

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