Museu da Diversidade Sexual anuncia lançamento de rede colaborativa de acervos e referências LGBTQIAP+

O Museu da Diversidade Sexual anuncia o lançamento da “Rede de Acervos e Referências LGBTQIAP+” nos dias 14, 15 e 16 de dezembro no Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-SP). O projeto, apoiado pelo Sistema Estadual de Museus (SISEM SP), tem como objetivo constituir-se como um espaço de diálogo e apoio entre instituições, coletivos e agentes interessados na preservação e valorização das referências de memória das comunidades pertencentes à sigla.

A programação de lançamento contará com a presença de ativistas, apoiadores, pesquisadores e profissionais da cultura e museologia para debater processos de uniões institucionais, articulação coletiva e movimentos para o futuro.

O evento ocorrerá de forma gratuita e não será necessário realizar inscrição.

Confira a programação:

14 de dezembro

14h: Credenciamento e recepção

14h30 – 16h: Abertura e Mesa 1: Expressões da memória, do patrimônio e das referências LGBTQIAP+ brasileiras. Renan Quinalha, Jaqueline de Jesus e Jaime Solares (IAB SP – Instituto de Arquitetos do Brasil), mediação de Leonardo Vieira (Museu da Diversidade Sexual).

16h – 17:30h: Lançamento do projeto “Vivências LGBTQIAPN+” com Khadyg Fares (Museu da Diversidade Sexual) e Lucas Torigoe (Museu da Pessoa).

15 de dezembro

14h – 15h30: Mesa 2: Tecendo e fortalecendo redes. Luan Apollo (Rede LGBT de Memória e Museologia Social), Ailton Carneiro (Rede de Historiadorxs LGBTQIA+), Simone Scifoni (Rede Paulista de Educação Patrimonial – REPEP), mediação de Suzy Santos (Rede SP de Memória e Museologia Social).

15h30 – 17h: Mesa 3: Coleções LGBTQIAP+. Augusta de Oliveira (Arquivo Lésbico Brasileiro – ALB), Jorge Lopes (Rede Museologia Kilombola) e Jaqueline Ferreira, mediação de Inácio Saldanha (Rede Brasileira de Estudos sobre Bissexualidade e Monodissidência – REBIM)

16 de dezembro

14h – 15h30: Mesa 4: Movimentos sociais e seus arquivos: Beto Jesus (AIDS Healthcare Foundation – AHF Brasil), Mario Augusto (Arquivo Edgard Leuenroth – AEL) e Bruno Bernardy (CLOSE RS – Centro de Referência da História LGBTQI+ do RS), mediação de Leonardo Vieira (Museu da Diversidade Sexual).

15h30 – 17h: Mesa 5: Culturas LGBTQIAP+: Elias Veras (Grupo de Estudos e Pesquisas em História, Gênero e Sexualidade (GEPHGS/UFAL/CNPq), Ian Habib (Museu Transgênero de História e Arte – MUTHA) e Raí Neres (Casa Neon Cunha), com mediação de Helcio Beuclair (Coletivo Arouchianxs).  

17h: Oficina Como usar a linguagem não-binária?.

Inaê Iabel Barbosa

Sobre o MDS

O Museu da Diversidade Sexual (MDS) é uma instituição do Governo do Estado de São Paulo ligada à Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, sendo o primeiro equipamento cultural da América Latina relacionado à Memória e Estudos da Diversidade Sexual.

A instituição é destinada à memória, arte, cultura, acolhimento, valorização da vida, agenciamento e desenvolvimento de pesquisas envolvendo a comunidade LGBTQIAPN+ (contemplando a diversidade de siglas que constituem hoje o MDS) e seu reconhecimento pela sociedade brasileira.

Trata-se de um museu que nasce e vive a partir do diálogo com movimentos sociais LGBTQIAPN+, que se propõe a discutir a diversidade sexual e tem, em sua trajetória, a luta pela dignidade humana e a promoção por direitos, atuando como um aparelho cultural para fins de transformação social.

Atualmente, o MDS passa por uma reforma de ampliação da sua sede, na estação República do metrô, em São Paulo. Com isso, a unidade terá melhor infraestrutura para abrigar exposições, mostras e demais ações educativas do Museu, alcançando um público ainda maior.

Sobre o Instituto Odeon

Atualmente o Museu da Diversidade Sexual é gerido pelo Instituto Odeon, uma organização social que tem como missão promover gestão e produção cultural e artística de excelência, em diálogo com a educação, agregando valor público para a sociedade.

O Instituto Odeon existe para trazer mais cultura para as cidades e mais arte para as pessoas. Quer transformar a percepção do público sobre museus e eventos culturais, trabalhando em direção a um país que promove a expressão da arte, expande o acesso ao que é produzido e leva a sério seu legado cultural.