O Cadastro Estadual de Museus de São Paulo (CEM-SP) é uma ferramenta de políticas públicas que o SISEM-SP estruturou para estabelecer padrões de coleta e análise de dados sobre os museus paulistas. Toda instituição que passou pelo processo cadastral do CEM-SP preencheu um formulário, o Instrumento de Qualificação Cadastral (IQC), que permite que o SISEM-SP verifique o atendimento aos parâmetros cadastrais básicos para concluir o cadastramento.
Mas faria sentido o SISEM-SP coletar e analisar essas informações uma única vez? Museus são instituições dinâmicas que passam por constantes transformações. Algumas modernizam-se diariamente construindo, avaliando e reestruturando processos. Outras passam por momentos de turbulência institucional, precisam de apoio e orientação para qualificar ou retomar suas atividades de forma efetiva.
Com a pandemia de covid-19, vivenciamos muito fortemente um desses contextos que obrigam os museus a passarem por esses processos de transformação e adaptação. Mas estas circunstâncias de mudança se restringem unicamente a episódios específicos ou fazem parte das trajetórias museais?
De uma forma ou de outra, seja por conta de mudanças episódicas sejam por conta da constante evolução dos museus, desde a sua estruturação, em 2017, o CEM-SP prevê que os museus façam renovações periódicas de seus cadastramentos. Com isso, o SISEM-SP consegue acompanhar o desenvolvimento dos museus paulistas, participando ativamente desse processo com orientações direcionadas para o atendimento aos parâmetros cadastrais básicos.
Ao mesmo tempo, por meio do preenchimento periódico dos IQCs, os museus podem identificar as áreas nas quais houve avanço técnico ou administrativo e quais tornaram-se pontos de atenção para o futuro.
O acompanhamento do prazo de validade de cada cadastramento é muito simples: ele passa a valer sempre a partir da data da deliberação do processo cadastral pelo Conselho de Orientação do SISEM-SP. O primeiro cadastramento tem prazo de validade de dois anos. Depois da primeira renovação, as validades aumentam para períodos de cinco em cinco anos.
Por isso é muito importante realizar o acompanhamento da validade dos processos cadastrais do CEM-SP: após o vencimento do prazo, o processo cadastral é caracterizado como “expirado” e o cadastramento fica temporariamente suspenso até a finalização do processo de renovação.
A mesma regra da validade dos processos cadastrais acontece com os museus que forem deferidos no processo cadastral básico e submeterem o Instrumento de Qualificação Cadastral em Níveis. O primeiro processo cadastral em níveis tem validade de dois anos; após a primeira renovação, ela aumenta para cinco anos.
Outra importante característica das validades dos processos cadastrais é que, no caso de uma instituição que tenha participado do CEM-SP Níveis, ela continuará como cadastrada até a expiração do processo cadastral mais recente. Por exemplo: se um museu tiver um processo cadastral básico expirado e processo cadastral de Nível 2 vigente, ele continuará cadastrado até este vencimento.
É possível acompanhar o vencimento dos processos cadastrais básicos e em níveis de duas formas:
2. No cabeçalho do IQC que já passou por todas as etapas de cadastramento:
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