A oficina Educação Antirracista para Espaços Museais e de Memória é oferecida pelo Museu Afro Brasil Emanoel Araújo por meio do Programa Conexões Museus SP. Duas cidades recebem a ação: Limeira e Ribeirão Preto, ambas no mês de setembro de 2024.
A oficina será realizada pelo Núcleo de Educação do Museu Afro Brasil e se orienta pela Lei 10.639/03, que estabelece o ensino de história e cultura afro-brasileira no ensino básico. Tem como objetivo desenvolver atividades práticas relacionadas ao trabalho com acervos, visando o reconhecimento da produção artístico cultural preta brasileira nos espaços expositivos e de memória.
A atividade é dividida em dois momentos:
1. Formação teórica sobre os debates raciais clássicos, contemporâneos e o direito à memória de populações pretas;
2. Desenvolvimento de interpretações de acervos materiais e imateriais de modo comprometido com a garantia de direitos e o antirracismo.
A atividade se destina a trabalhadores de museus, agentes de processos museológicos de base comunitária, terreiros de religiões de matriz africana e outros espaços de memória no Estado de São Paulo, especialmente dos Polos 3 e 4.
Serviço
POLO 4 – Oficina realizada em Limeira
Educação Antirracista para Espaços Museais e de Memória
Local: Museu Major Levy Sobrinho – Rua Boa Morte, 471, Centro, Limeira – SP
Data: 11 e 12 de setembro de 2024
Horário: 9h às 17h
POLO 3 – Oficina realizada em Ribeirão Preto
Educação Antirracista para Espaços Museais e de Memória
Local: Museu Casa da Memória Italiana – Rua Tibiriçá, 776 – Centro – Ribeirão Preto – SP
Data: 18 e 19 de setembro de 2024
Horário: 9h às 17h
Inscrições: https://museuafrobrasil.byinti.com/
Ministrantes:
Gabriela Gonçalves | Doutoranda em Antropologia Social pelo Programa de Pós-graduação em Antropologia Social da Universidade de São Paulo (USP) e Educadora do Museu Afro Brasil Emanoel Araujo. Possui Mestrado em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Maranhão (2019) e graduação em Ciências Sociais nas modalidades bacharelado e licenciatura pela mesma universidade (2016). Atualmente é colaboradora do LEAP – Laboratório de Estudos de Antropologia da Política (UFMA) e do ASA – Artes, Saberes e Antropologia (USP). Tem interesses nas relações entre materialidades, patrimônios, narrativas e agências não humanas.
Phelipe Paz | Historiador, Educador do Museu Afro Brasil Emanoel Araujo e Doutorando em História pela Universidade Estadual de Campinas – Unicamp. Possui Mestrado em Preservação do Patrimônio Cultural pelo IPHAN e Mestrado em Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação pela UnB. Integrante da Rede de Historiadoras Negras e Negros, Museu Quilombola Ivo Fonseca e do Laboratório em Memórias Insurgentes e Patrimônio Dissonante – Antônio Africano. Coautor do livro “O suicídio do escultor” que narra a trajetória do escultor negro, o piauiense Sebastião Mendes de Sousa.