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Idosos “À Roda dos Objetos” de quatro museus

Resumo

Os idosos como público de museus são o enfoque da ação educativa do projeto ProAC Edital “À Roda dos Objetos”, uma proposta museográfica com cidadãos de 60 anos ou mais com o objetivo de promover a difusão dos acervos museológicos dos museus de Itu (Museu e Arquivo Histórico Municipal de Itu, Museu da Música, Museu da Energia e Museu Republicano “Convenção de Itu”). Pensando a heterogeneidade do público idoso e conceitos da gerontologia educacional como envelhecimento ativo, atividades avançadas da vida diária, aprendizagem ao longo da vida, educação não formal e modelos participativos, os encontros vão além dos “objetos” trabalhando memórias, patrimônios, território e indivíduos. Quatro parceiros sociais na cidade de Itu permitiram realizar a ação museográfica que abrangeu indivíduos com diferentes graus de autonomia e independência.

Palavras­‑chave

Atividades socioculturais; Educação; Envelhecimento; Museografia; Público.

Educação museal e mediação cultural são pontos de partida da ação educativa apoiada na estimulação e continuação de vivências socioculturais dos cidadãos com mais de 60 anos e com o objetivo de privilegiar um segmento etário da população que se encontra em crescimento em âmbito mundial, fazendo parte de todos os grupos socioeconômicos e étnicos. Cumprindo demandas de normativas sociais e museológicas, pretende­‑se que os museus possam difundir para os idosos os seus acervos, abordagem ainda pouco explorada no Brasil como meio de promoção de bem­‑estar e cidadania.

O projeto “À Roda dos Objetos” parte de estudos de recepção de públicos desenvolvidos anteriormente (Araujo, 2016) e das potencialidades: do entorno (características patrimoniais, de parcerias de diversas indústrias e setores de atividade) explorando relações com o público visitante e do não público, mas também de várias instituições museológicas de cariz e tutelas diferenciadas na cidade de Itu, no estado de São Paulo, equacionando o trabalho em rede para a difusão dos acervos. Essa ação educativa tem um cariz territorial diverso, sendo as abordagens desenvolvidas fora e dentro de quatro instituições museais da cidade, tendo como subproduto a seleção de acervo designado como kit de material educativo, para se trabalhar dentro de abordagem de museologia social com saídas extramuros dos acervos.

O projeto pretende colocar em prática a construção de ações museográficas dialogando com os departamentos educativos, utilizando técnicas de mediação cultural e de educação patrimonial compartilhada e ação continuada, explorando várias vertentes do material educativo, em formato físico e digital, proporcionando a difusão dos acervos na comunidade e como estratégia para dialogar “no” exterior, e não só “com” o exterior. Equacionar de forma aberta possibilidades de experimentação e afinidades mediante diversas formas de relação museológica com públicos idosos diversos, dando destaque à comunicação, mas também à salvaguarda.

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Tendo em conta a heterogeneidade sociocultural que caracteriza esse público, ultrapassam­‑se estereótipos que acabam limitando o potencial de interação museológica, revelando­‑se uma relação privilegiada pela oportunidade de trabalho com a memória, numa opção museográfica mais contínua, em que se promoveram dois encontros mensais durante 10 meses, possibilitando um trabalho de mediação que foi muito além da bilheteria diferenciada para cidadãos 60 +, como a oferta de entrada gratuita ou da visitação autônoma espontânea.

O projeto “À Roda dos Objetos” explorou os acervos de cada instituição em várias sessões, utilizando material educativo que aborda a acessibilidade comunicacional com esse público através de um “kit discussão”, composto por vários materiais de representações ou reproduções, sempre que possível em três suportes: objetos, documentos textuais e documentos iconográficos. Construídos a partir da discussão prévia com as equipes educativas e respeitando as particularidades das políticas de acervo de cada instituição, os kits possibilitaram discussões de temáticas universais estimulando reflexões sobre papéis dos indivíduos na sociedade e respeitando a cultura e as memórias diversas de cada participante. Trabalharam­‑se os discursos propostos pelos vários museus, compartilhando experiências e interesses, pretendendo­‑se que vários indivíduos pudessem usufruir, reinterpretar e contribuir com o desenvolvimento da cultura local.

As atividades socioculturais vistas como grande lacuna das prioridades dentro das políticas sociais e assistenciais para o envelhecimento foram apontadas como oportunidades a explorar, possibilitando o diálogo com instituições parceiras (museus, ou instituições detentoras de acervos patrimoniais e instituições de encontro ou residência de idosos).

Conceitualmente, parte­‑se do saber, saber fazer e ser de cada participante idoso promovendo­‑se um processo de trabalho, por meio da mediação sociocultural, buscando potencializar a aproximação dos idosos para discussão de acervos e ampliar conhecimentos ou interesses sobre o patrimônio, mas também contribuir com recursos educativos da educação não formal, recorrendo a técnicas de comunicação acessível, desencadeando um trabalho de memória partindo dos idosos envolvidos, das suas motivações, para usufruírem de atividades socioculturais promovidas pelos museus, também como atividades extramuros, cumprindo a acessibilidade que nem sempre é efetiva.

A partir dos 60 anos a heterogeneidade dos grupos acentua­‑se pelas condições socioeconômicas, mas também funcionais e de saúde. A diversidade dentro do projeto sempre foi um aspecto relevante, colocando­‑se em prática o diálogo com cidadãos cujas perspectivas e opiniões nem sempre são tidas em conta, por isso integraram­‑se grupos em condições de institucionalização de longa permanência, mas também frequentadores autônomos de grupos de atividades com 60 anos e mais.

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Figura 1 – Residentes de ILPI conhecendo fotos da inauguração e banquete (1926) da Instituição onde moram, com a presença de notáveis como o presidente Washington Luiz. Foto de 2016.

Possibilitar aos idosos um momento e espaço lúdico para experimentação, como estratégia de aprendizagem ao longo da vida, e interação com a sociedade e seus pares, através da difusão dos acervos e possibilitando a visitação desses grupos, cuja situação de locomoção deve ser acautelada pensando­‑se as cidades, equacionando­‑se meios de deslocação e logística em conjunto com as instituições.

Paralelamente, a construção de um produto de mídia social dentro do processo de musealização como um produto final de comunicação, trabalhando o conceito de vivência digital ou de início dessa experimentação.

Justifica­‑se a difusão de acervos pela reflexão do impacto social que a museografia pode ter por meio da aproximação da cultura da empatia, que envolve o próprio sujeito e sua posição centrada na condição de outros, mediante abordagens reflexivas de pertencimento, como defende Krznaric (2014), sendo a empatia uma estratégia de mudança social na promoção da cidadania e bem­‑estar dos cidadãos que, como o autor refere, remete para educação, direitos e justiça social. Pensando a expansão dos níveis de empatia, afetiva e cognitiva, dentro dos grupos alvo do projeto – idosos –, promoveu­‑se estratégia de partilha de experiências (assumindo­‑se o papel de outros como os trabalhadores de museus e alguns personagens representados), promoveram­‑se diálogos (seja na elaboração de escolhas ou vivenciando diversas realidades de grupos de idosos e outros) por meio da cultura (usando­‑se expressões artísticas e culturais, histórias e testemunhos orais diversos) (Krznaric, 2015) como colaboração no produto museográfico educativo por meio das perspectivas dos próprios idosos.

Existem aproximadamente 868 milhões de pessoas com mais de 60 anos no mundo, estimando­‑se que em 2050 sejam cerca de 2 bilhões. Em “2047 prevê­‑se que pela primeira vez na humanidade, os adultos com 60 anos e mais superem em número as crianças com menos de 16 anos” (Age International, 2014, p.6).

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A pirâmide etária no Brasil já apresenta um crescimento semelhante à tendência mundial, por isso é momento de refletir sobre o futuro e fazer inovar na prática as normativas com mais de 10 anos, como o capítulo IV (Lei nº 8.842, de 4 jan. 1994) e o artigo 20 do Capítulo V (Lei nº 10.741, de 1º out. 2003) no Estatuto do Idoso, que regulamentam as interações de políticas socioculturais e a atividade cultural para a população idosa, e que nortearam o projeto, destacando­‑se:

Art. 10. Na implantação da política nacional do idoso, são competências dos órgãos e entidades públicos: [...].

VII – na área de cultura, esporte e lazer:

a) garantir ao idoso a participação no processo de produção, reelaboração e fruição dos bens culturais;

b) propiciar ao idoso o acesso aos locais e eventos culturais, mediante preços reduzidos, em âmbito nacional;

c) incentivar os movimentos de idosos a desenvolver atividades culturais;

d) valorizar o registro da memória e a transmissão de informações e habilidades do idoso aos mais jovens, como meio de garantir a continuidade e a identidade cultural;

e) incentivar e criar programas de lazer, esporte e atividades físicas que proporcionem a melhoria da qualidade de vida do idoso e estimulem sua participação na comunidade. (Brasil, 2003, p.47, grifos nossos)

O Projeto “À Roda dos Objetos” pretendeu atender demandas sociais, que por meio de incentivos podem permitir aos museus cumprirem normativas e desenvolverem o papel social da museologia, mesmo em tutelas vistas como mais tradicionais, mas cujos setores educativos se dispõem a abraçar esse desafio. Se por um lado o processo de envelhecimento da população é pensado como um desafio, muitas são a oportunidades que podem ser desenvolvidas.

Para elaboração do projeto foi necessário o conhecimento dos potenciais públicos idosos (visitantes e não visitantes), dos contextos das instituições museológicas (entorno e parceiros) e das possíveis intervenções equacionadas pela instituição museal (recursos, possibilidades práticas) (Araujo, 2016), o que possibilitou um relacionamento positivo durante a experimentação que partiu de uma equação: Museus + Idosos=Impacto Social.

Figura 2 – Proposição conceitual para o relacionamento dos idosos nos museus. Fonte: elaborado pela autora deste trabalho (2016).
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Um dos referenciais teóricos abrange abordagens de possibilidade de mudar vidas, ou, como defende David Flemimg da Museum Association do Reino Unido, “Every museum should have the ambition to change people’s lives; Every museum is different, but all can find ways of maximising their social impact” (Fleming, 2015), evidenciando­‑se um desafio prático (museográfico) e teórico (museológico), possibilitando entender o impacto do papel dos museus e a contribuição da museologia na vida das pessoas.

O Centro de Convivência Grupo Melhor Idade, as instituições de longa permanência para idosos Asilo/Lar Nossa Senhora da Candelária e Vila Vicentina e o Centro de Dia Agenor Bernardini apoiaram o projeto, porém, mais do que isso auxiliaram no desenvolvimento e hoje querem dar continuidade a atividades culturais dentro das instituições e continuar a desenvolver parcerias com as instituições museais da cidade apontadas como desconhecidas e outras que, apesar de famosas, nunca teriam sido visitadas sem os recursos do projeto. O envolvimento de equipes multidisciplinares, tanto nas visitações como nas sessões, permitiu a interação cultural dos indivíduos e profissionais cujo foco seria outro (alimentação, higiene, apoio médico e cuidado), ou seja, ativou­‑se uma esfera existencial que faz parte dos complexos construtos do bem­‑estar e da qualidade de vida, que são multidimensionais, compostos por diversas variáveis e conceitos estudados interdisciplinarmente em gerontologia, e que aqui se ativaram como parte da vivência cotidiana.

O desenvolvimento da autoestima e outros mecanismos psicológicos de enfrentamento, a comparação entre pares, as vivências atuais e a valorização do passado que tanto pode ser da vida dos objetos como da própria vida, foram conquistas que se atingiram na avaliação sistemática e representam essa importância social que a museologia tem em potencial.

O público com 60 anos e mais, de visitantes e não visitantes dos museus, andou “À Roda dos Objetos”, destacando­‑se os idosos das instituições de apoio parceiras mas, também, funcionários e colaboradores e alguns voluntários que sobressaíram como multiplicadores para futuras ações culturais e de trabalho com o patrimônio. Por sua vez, pesquisadores e alunos de graduação de diversas áreas (da saúde; arquitetura; ciências sociais; jornalismo; artes cênicas; trabalhadores de museus, terapeutas ocupacionais e outros, profissionais ligados à gerontologia e técnicos multidisciplinares de equipes que atuam na assistência às redes de atenção e apoio ao idoso da região) puderam ter contato com o projeto, e produtores culturais exploraram o potencial de relacionamento com esse público. Foi essa a proposta que terminou com dois workshops, como contrapartida, os quais tiveram o apoio desde o início do Conselho do Idoso, e que contaram no final com o apoio da Secretaria Municipal do Desenvolvimento e Promoção Social de Itu, e do Centro de Estudos do Museu Republicano Convenção de Itu/MP­‑USP.

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Engajar educadores de museus e gestores, bem como parceiros de diversas instâncias, foi uma proposta desse projeto desenvolvido por uma pesquisadora e mediadora independente, cuja aposta consistiu em promover nas discussões de grupo e encontros de participantes a possibilidade de desenvolvimento de outros projetos e ações no futuro, para se ultrapassar a distância que existia entre essas pessoas. Conforme a avaliação foi comprovando, a participação surge do compartilhamento de experiências e interesses dos participantes, contribuindo e usufruindo da cultura local dentro da tríade público, parceiros e setores museográfico/educativos.

Novas relações sociais desenvolvem­‑se e outras já existentes expandem­‑se, entre pares ou intergeracionalmente, apurando­‑se como a relação com os mediadores/educadores pode influenciar essas conquistas. Esse é um ponto que nos leva a pensar o perfil do profissional, formação e experiência de quem atende o público, e também a vocação que possibilita o melhor desenvolvimento dessa relação.

A postura do mediador com o público não é neutra, ela é impregnada de pressupostos e emoções que muitas vezes justificam o sucesso ou fracasso dessa relação chamada de “produto educativo”. Se pensarmos em Karl Popper (1989), a realidade é composta por aquilo que o pensador chama de mundos: o das emoções e consciência (mundo 2) inter­‑relaciona­‑se com o mundo 3, dos produtos intelectuais ou produção prática que se pode chamar cultura, e que é tangente ao mundo 1, das coisas físicas e da materialidade. O projeto, como formação da realidade, percorre esses mundos: como obra e projeto educativo faz parte do mundo 3, pelo suporte material dos objetos museológicos relaciona­‑se no mundo 1, e pelas vivências pessoais e processos psíquicos dos indivíduos intervenientes no processo toca o mundo 2. Esse pensamento parece importante na análise do processo de construção, mas também na avaliação.

Ações educativas foram acompanhadas de “avaliação como uma maneira de se estabelecer diálogo com a realidade e um meio para transformá­‑la” (Cury, 2005, p.123). Para entender o trabalho que desenvolvemos, recorreu­‑se durante todo o processo ao multimétodo avaliativo, dentro de uma estratégia de estudo de recepção da comunicação museal de instituições e indivíduos, para além da avaliação das instituições, serviços e atividades.

 Essa análise não é feita para perceber se o produto educativo foi bom ou mau, mas para perceber como se dominaram os processos, os produtos criados e pensando o aperfeiçoamento cotidiano, ou, como refere Marília Xavier Cury, a “avaliação dilui­‑se no respeito que temos pelo público” (Cury, 2005, p.143). Desse modo, a avaliação torna­‑se aliada dos mediadores ou educadores, defendendo­‑se uma abordagem de aprendizagem não formal, de relações de afetividade e emoções, de reflexões sobre pertencimento, mas também de tolerância e cidadania, subjacente ao contato com os conteúdos museológicos: “As práticas investigativas de público e recepção justificam muitas vezes o retorno social do investimento feito na salvaguarda e comunicação da herança patrimonial, defendendo­‑se estes aspectos como tão, ou mais, importantes do que o número de visitantes e receitas de bilheteria” (Araujo, 2016, p.53).

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Assim, foi possível sintetizar os desafios como a articulação institucional, a adesão e reação aos encontros sistemáticos, a construção dos kits educativos e os deslocamentos para visitação aos museus, mas também o trabalho para gerar vínculos e curiosidade, perceber potencialidades e diversidade cultural de cada indivíduo.

Assumiu­‑se a necessidade de projetos dentro das instituições museológicas, nos setores educativos, mas não só com foco no público 60 + por meio de um “processo de múltiplas dimensões, de ordem teórica e prática e de planejamento em permanente diálogo com o Museu e a Sociedade” (Ibram, 2017). Pensou­‑se uma solução de economia solidária, difusão de memória sociocultural, sustentabilidade respeitando características, as necessidades e interesses das populações, conforme o próprio setor da educação museal vem reiterando.

Em conclusão, usaram­‑se modelos participativos, mais abrangentes do que transmissão de conteúdo, mediando interesses, necessidades, motivações, em parcerias com públicos diversos de cidadãos com 60 anos e mais. Isso permitiu a difusão de acervos e instituições, reconhecendo­‑se as limitações e promovendo a discussão entre a tríade de participantes sobre as necessidades para se desenvolverem atividades socioculturais que podem ser estimuladas pelos museus, a importância da locomoção ou mobilidade em projetos como este, relativo ao espaço físico, mas também atendendo às necessidades e peculiaridades dos indivíduos. Estudos internacionais ressaltam que as atividades de lazer e atividades avançadas da vida diária preservadas, onde este educativo se pode enquadrar, trazem mais benefícios aos idosos, em especial aos mais velhos, aqueles com mais de 80 anos (que também foram contemplados com este projeto), contribuindo para o bem­‑estar em termos tanto cognitivos como funcionais, mas referem que é nas idades mais avançadas que se começam a ter os maiores constrangimentos para essas práticas, o que se pode apontar como um paradoxo (Nimrod; Shrira, 2016).

Fica o desafio, para educadores e museus, de discutir e comprovar que se pode ir ao encontro do público, derrubar muros atitudinais e estruturais, permitindo que os processos de musealização e envelhecimento após os 60 (e após os 80) possam ser bem­‑sucedidos, estabelecendo­‑se relações de comunicação e interação sociocultural, proporcionando aprendizagem ao longo da vida e diálogos interculturais, contemplando necessidades específicas da vida diária e de lazer para esses indivíduos (Araujo, 2016), reforçando­‑se oportunidades de trabalho em museus, como os setores educativos já fazem com outros públicos.

Referências

ARAUJO, Olga Susana C. C. e. Os idosos como público de museus. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós­‑Graduação Interunidades em Museologia, Universidade de São Paulo (USP). São Paulo, 2016.

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CURY, Marília X. Exposição­‑concepção, montagem e avaliação. São Paulo: Annablume, 2005.

FLEMING, David. Behind the scenes at the 21st century museum. Liverpool: University of Leicester, 2015. [Online] Disponível em: https://www.futurelearn.com/courses/museum/steps/33569; acesso em: 4 jun. 2015.

INSTITUTO BRASILEIRO DE MUSEUS (IBRAM). Política Nacional de Educação Museal. 2017. Disponível em: pnem.museus.gov.br; acesso em: 28 jun. 2017.

KRZNARIC, Roman. Empathy: Why it Matters, and How to Get it. New York: Penguin, 2014.

. The Empathy Effect: How Empathy Drives Common Values, Social Justice and Environmental Action. 2015. Friends of the Earth’s Big Ideas ‘Identity and Consumerism’. London: May 20, 2014. [Online] Disponível em: https://www.romankrznaric.com/other-writings; acesso em: 10 nov. 2016.

NIMROD, Galit; SHRIRA, Amit. The Paradox of Leisure in Later Life. The Journals of Gerontology, Series B, v.71, n.1, Jan. 1st, 2016, p.106-111. Disponível em: https://doi.org/10.1093/geronb/gbu143; acesso em: 10 set. 2017.

POPPER, Karl. Auf der Suche Nach Einer Besseren Welt (Em busca de um mundo melhor). Trad. Teresa Curvelo, rev. João Carlos Espada. Lisboa: Ed. Fragmentos, 1989.

Capa

Rede de Redes – diálogos e perspectivas das redes de educadores de museus no Brasil

Sumário Ficha Técnica