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A atuação do Museu da Educação e do Brinquedo (MEB) na formação inicial de professores

Resumo

O presente trabalho tem como proposta apresentar o Museu da Educação e do Brinquedo (MEB), vinculado à Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FEUSP), como local de formação inicial de professores, englobando tanto aspectos relacionados aos conteúdos do brincar, brinquedo e infância quanto aqueles relacionados à educação não formal. O texto aborda a experiência de estágio de alunas do curso de Pedagogia durante o primeiro semestre de 2017, envolvendo a mediação das exposições do MEB, o desenvolvimento de pesquisas de recepção de público, a realização de divulgação das ações do museu nas redes sociais e o estabelecimento de parcerias com o Laboratório de Brinquedos e Materiais Pedagógicos (LABRIMP). Ao final, a experiência foi avaliada junto às alunas, que destacaram a relevância dos estágios.

Palavras­‑chave

Museu; Educação; Brinquedo; Formação de professores.

Introdução

A primeira pergunta que me fiz foi a seguinte: Mas onde iremos estagiar? No meu entendimento um museu era algo que possuía uma estrutura física que se assemelhava a uma Pinacoteca, a um Masp ou ainda, a um Museu Paulista [...] Algo grandioso no qual se guardam relíquias que deveriam ser apenas admiradas e, jamais, tocadas!

Essa fala, de uma das estagiárias do Museu da Educação e do Brinquedo (MEB), explicita uma visão sobre os museus bastante recorrente – eles seriam instituições ícones reconhecidas pelos amplos e belos prédios, cuja principal função seria a de abrigar objetos preciosos e frequentemente antigos. Revela, ademais, uma determinada maneira de se comportar em tais locais, onde o toque seria proibitivo. A estagiária, contudo, se surpreendeu ao conhecer o MEB: um pequeno museu vinculado à Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FEUSP), cujo acervo é composto prioritariamente por brinquedos, e que oferece uma exposição permanente na qual o toque é não só permitido, mas valorizado e partilhado em diversos momentos.

Distintas visões permeiam o que comumente denominamos de museu, e esse foi um ótimo ponto de partida para a reflexão junto às estagiárias do MEB, estudantes de Pedagogia que estavam cursando a disciplina “Metodologia do Ensino de Ciências” no primeiro semestre de 2017. Com experiências diversas, cada uma das participantes trazia perspectivas sobre o papel da educação e dos museus que foram discutidas ao longo da experiência e articuladas com a proposta institucional delineada pela equipe do MEB. A proposta do setor educativo desse museu se apoia em princípios que valorizam a autonomia e a criatividade na formação inicial de professores, constituindo­‑se como um projeto em construção e que dialoga com o movimento do próprio ambiente universitário no qual se insere, congregando questionamentos, experiências e anseios diversos. O relato de uma das estudantes após o desenvolvimento de um semestre de estágio é a maneira como iniciaremos a apresentação desse museu, não somente pela riqueza de seu olhar ao considerar o acervo, mas também pela temática do presente texto: a formação inicial de professores a partir de experiências que vinculam a Universidade ao Museu.

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O que se tem no MEB não são apenas brinquedos ou jogos antigos ou “velhos” que foram doados. Como objetos do museu, esses brinquedos podem ser observados como um artefato que possui significados. Passa a ser objeto de estudo e pesquisa. De um lado, um riquíssimo acervo que conta a história de épocas diferentes de infâncias que se constituíram em contextos específicos e submetidas a ideologias, muitas vezes, impostas e que foram construídas sem que a sociedade tivesse consciência disso. De outro, é possível compreendê­‑lo como um instrumento que está inserido num contexto cultural e social capaz, portanto de contribuir para a historicidade de um povo. A partir desse contexto, é possível entender um museu também pelo seu aspecto educativo.

Os brinquedos mencionados, em grande parte doados, constituem parte do acervo do MEB, um espaço de pesquisa, ensino e extensão criado em 1999 na Faculdade de Educação da USP (FEUSP) pela professora e pesquisadora Tizuko Morchida Kishimoto. A fundação do Museu está associada à doação da coleção de fotografias de Alice Meirelles Reis, professora do Jardim da Infância da Escola Caetano de Campos, cujo registro de sua experiência docente entre os anos de 1923 e 1935 constitui não só uma memória da infância na cidade de São Paulo por meio de brinquedos e brincadeiras, mas também um importante olhar de uma professora atuante e preocupada com as inovações no campo da educação. Além desse conjunto de fotografias e de cerca de 2 mil objetos tridimensionais (entre jogos, brinquedos e materiais didáticos), o acervo é composto por documentos textuais e materiais audiovisuais e sonoros, constituindo um patrimônio de interesse histórico relacionado aos temas de educação, brinquedos e brincadeiras.

Em 2014, o MEB passou a ser coordenado por um grupo de trabalho (GT) composto por professoras da FEUSP e teve como meta criar um plano gestor e desenvolver novas atividades. Desde então, vem promovendo ações como: curadoria de exposições; ações educativas envolvendo a mediação nas exposições, organização e realização de eventos; pesquisas sobre ações educativas, história do museu e constituição do acervo; higienização, organização, catalogação e conservação do acervo.

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O museu também tem realizado pesquisas sobre a história institucional e a constituição do acervo, essenciais para a curadoria das exposições e para a criação de ações educativas e de divulgação. Em pesquisas de Iniciação Científica, com financiamento do CNPq e da Reitoria da USP, foram investigados a história do MEB, com foco nas atividades realizadas pelos funcionários e pela professora Kishimoto, a constituição e organização do acervo, os projetos educativos e a montagem de exposições. Tais estudos foram essenciais para um reconhecimento inicial da história da constituição do acervo, dos projetos de pesquisa, da criação de exposições e dos cursos de formação de professores. Esses dados permitiram a criação de novos projetos, possibilitando maior compreensão sobre como se desenvolveu uma política de constituição do acervo, com destaque para o estabelecimento de procedimentos de doações que valorizam a memória da infância no registro referente aos usos do brinquedo e fatos significativos para o doador.

Atualmente, as exposições do MEB estão sendo realizadas no segundo andar da Biblioteca da FEUSP, constituindo uma parceria importante ao se considerarem os espaços culturais da instituição de forma integrada. A exposição permanente Cenas Infantis é composta por esculturas em bronze e painéis táteis criados pela artista Sandra Guinle, e a exposição temporária Brincar ou Ensinar? apresenta as experiências de estágio realizadas no primeiro semestre de 2016 para a disciplina “Metodologia do Ensino de Ciências” pelas alunas do curso de Pedagogia da FEUSP. Junto à produção dos materiais confeccionados ao longo do estágio também foram expostos parte do acervo de brinquedos e jogos científicos pertencentes ao acervo do MEB e que dialogavam com a temática.

Figura 1 – Visita à exposição Cenas Infantis.
Figura 2 – Uma das vitrines da exposição Brincar ou ensinar?.
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Além de tematizar as culturas material e imaterial ligadas à infância em suas ações, nos últimos anos o museu adotou uma nova posição de laboratório de pesquisa das práticas educativas, assumindo o desafio de demonstrar ao público a complexidade das atividades desenvolvidas na Faculdade de Educação. Nessa perspectiva, um dos trabalhos desenvolvidos diz respeito à formação inicial e continuada de professores, tendo em vista tanto a atuação em ambientes de educação não formal quanto a parceria entre museus e escolas. O MEB oferece aos interessados em estagiar a possibilidade de atuação nas diferentes dimensões da cadeia museológica, envolvendo o trabalho diretamente ligado à coleta e conservação do acervo, à organização e pesquisa dos objetos e coleções, e ao desenvolvimento de ações educativas e de mediação cultural no museu. Ademais, o estágio pode envolver a pesquisa sobre temáticas diretamente ligadas às ações do Museu, como infância, brinquedos e brincadeiras, material pedagógico, jogos e educação em museus. Com parte desse laboratório de pesquisa, abre­‑se para os estudantes a possibilidade de apresentar propostas de realização de estágios que envolvam outros temas, como a história da educação, a história da ciência e mesmo aqueles relacionados às metodologias de ensino das diferentes áreas de conhecimento.

Após esta breve apresentação do MEB, abordaremos o aspecto formativo por meio de práticas desenvolvidas ao longo do primeiro semestre de 2017.

Diálogos entre o Museu e a Universidade

Há algum tempo os museus buscam responder a uma nova responsabilidade social inclusiva, por meio de uma crescente profissionalização dos serviços prestados aos seus múltiplos públicos (Brandão; Landim, 2011). É interessante notar a existência de uma demanda pela inserção dos museus nas práticas escolares da Educação Básica, legitimada por trechos nos diferentes documentos normativos e/ou orientações curriculares (Brasil, 1998, 2002, 2008, 2010), destacando muitas vezes a relevância da experiência de cunho cultural que esses espaços podem promover. Desse modo, a atuação dos alunos de graduação nos museus é vislumbrada como possibilidade de fomentar o reconhecimento desses locais como espaços educativos e promover a formação de profissionais que possam atuar diretamente nas diferentes dimensões da cadeia museológica.

Nesse sentido, a proposta de estágio desenvolvida no primeiro semestre de 2017 esteve atrelada à disciplina oferecida no curso de Pedagogia da USP “Metodologia do Ensino de Ciências”, ministrada pela professora Martha Marandino. Um dos objetivos da disciplina é abordar a educação não formal e a divulgação da ciência, convidando alunos e alunas a realizarem seus estágios em instituições variadas, além da própria escola, lócus tradicional para o desenvolvimento dos estágios. É importante ressaltar que a escola é, em geral, o local priorizado para a realização dos estágios ao longo da graduação e, nesse sentido, a proposta da disciplina é ampliar as experiências formativas dos alunos e alunas em outras instituições educativas, promovendo uma contribuição pertinente à formação docente.

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Para alguns estudantes da graduação e pós­‑graduação da faculdade, o Museu da Educação e do Brinquedo é ainda desconhecido, apesar dos esforços empreendidos para sua divulgação. Sendo assim, outra finalidade importante para ele ser apresentado como uma das opções para estágio é a possibilidade de os universitários conhecerem o local e reconhecerem sua relevância. Na experiência aqui relatada, formou­‑se um grupo de oito alunas da Pedagogia interessadas no estágio. Para o desenvolvimento das atividades, as alunas foram distribuídas em quatro eixos de trabalho: mediação, recepção do público, divulgação e parcerias.

Mediação das exposições do MEB junto ao público

As visitas a exposições de museus podem levar o visitante a perceber o relevante papel desses locais na preservação do patrimônio, na pesquisa e na educação. Para que esse potencial seja concretizado é fundamental que o aluno de graduação tenha a oportunidade de conhecer como os museus funcionam em suas diferentes dimensões (coleta, conservação, organização de coleções, extroversão dos conhecimentos) e experimentar as ações de atendimento de público proporcionadas por essas instituições. Assim sendo, é fundamental que na formação inicial exista a possibilidade de atuar junto aos museus.

Todo o grupo de estagiárias vivenciou o funcionamento do MEB nos seus diversos aspectos, contudo, uma dupla esteve centrada nas atividades de mediação das exposições. As demais também se aproximaram dessa experiência, ora observando as visitas realizadas, ora atuando diretamente com os grupos visitantes.

[...] foi a atividade de mediação que buscou colocar em prática todas as informações coletadas seja durante o estágio, seja em sala de aula. Apesar de ter sido relativamente curta, demandou diversas reuniões, pesquisas e reflexões…

A dupla cujo foco foi a mediação tinha como desafio planejar a visita de sua própria turma do curso de Pedagogia à exposição Brincar ou ensinar?. O planejamento resultou numa proposta elaborada pelas estagiárias que relacionaram as temáticas abordadas na exposição com os assuntos anteriormente discutidos pelo grupo nas aulas. A tarefa inicial colocou­‑se como um verdadeiro problema sem respostas prontas e caminhos fáceis. Com o objetivo de criar um roteiro de mediação tendo como público alvo a turma da disciplina “Metodologia do Ensino de Ciências”, era necessário refletir sobre qual seria o fio condutor da visita. Algo que exigiu selecionar objetos expositivos que ganharam destaque na mediação, uma vez que seria impossível abordar todos os artefatos presentes na exposição. O processo de roteirização da visita e as discussões que se sucederam foram compartilhados com as demais estagiárias e equipe do MEB, sensibilizando para um olhar sobre o museu e a educação.

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É preciso se preparar muito, isto é, fazer pesquisas, reuniões de análises e esclarecimento sobre o próprio conteúdo da exposição, ou seja, planejar. E isso envolve o antes, o durante e o depois. E o imprescindível: uma boa equipe de apoio.

Figura 3 – Estudantes do curso de Pedagogia durante visita ao MEB.

Desenvolvimento e sistematização de pesquisas de recepção de público

Outro aspecto que orientou o estágio refere­‑se à avaliação. Tendo uma dupla função de permitir a adequação das ações da instituição aos objetivos e conhecer a leitura e a experiência do público (Marandino, 2008), tal aspecto abarcou um olhar para o público, mas não somente, já que era necessário compreender a dinâmica do próprio museu.

Um dos maiores desafios para todos os museus é saber como abordar um público que não se conhece. A vantagem do MEB é que o público tem pouca variedade, se restringindo mais a pessoas na área da educação e crianças pequenas, mas ainda assim não é possível prever como esses visitantes irão agir e em que vão se interessar.

Conhecer o público que frequenta o MEB era uma das questões que estava colocada e, ao longo do semestre, as estagiárias desenvolveram algumas ações que circunscreviam tal questão. Num primeiro momento detiveram­‑se sobre questionários preenchidos por professores que realizaram visitas ao museu com seus alunos no ano de 2016. Com esse material as estagiárias organizaram e analisaram as informações coletadas nos questionários e, posteriormente, propuseram uma nova versão on­‑line. O instrumento de avaliação de público foi testado com grupos escolares que visitaram as exposições no período, culminando em uma avaliação final sobre o próprio processo de avaliar.

Figura 4 – Formulário digital proposto pelas estagiárias.
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Realização de práticas de divulgação das ações do museu nas redes sociais

O trabalho de divulgação priorizou a postagem nas redes sociais de brinquedos destaques, atividade que já vinha ocorrendo anteriormente e que era desenvolvida pela educadora do MEB. A ideia de selecionar um brinquedo do acervo e divulgá­‑lo trouxe questões tanto sobre a forma da publicação quanto sobre o conteúdo. Afinal, que objetos são esses que compõem o acervo do MEB?

Ao resgatarmos a história dos brinquedos e materiais didáticos, podemos relacioná­‑los com o contexto social em que foram fabricados e comercializados. Para tanto, a compreensão sobre a produção artesanal ou industrial é essencial na construção da história cultural dos brinquedos. No caso daqueles comerciais, a trajetória da companhia que fabricou e comercializou o brinquedo é importante no entendimento desse processo, dado que sua constituição cultural está diretamente relacionada ao contexto social da época em que foi fabricado e comercializado. Além do mais, considerado como um objeto que está interligado à infância, permite diferenciadas representações, pois está inserido em determinada sociedade que por meio de suas características sociais justifica sua existência. Dessa maneira, os brinquedos entram num processo de reprodutibilidade técnica, incorporando a cultura infantil e ampliando seus consumidores (Benjamin, 2014). Se, por um lado, há a ampliação aos bens culturais, por outro, ocorre uma redução da singularidade da intervenção das crianças em brinquedos com padrões culturais e estéticos normatizados e padronizados, imprimindo uma massificação na cultura infantil.

Considerando questões acerca da relação “objeto­‑mediador­‑público”, as pesquisas sobre o acervo podem auxiliar no desenvolvimento das ações educativas e de difusão cultural, explicitando as dimensões histórico­‑culturais dos objetos no espaço destinado à preservação da memória sobre brincadeiras e brinquedos que constituem a cultura infantil. Nesse sentido, ao tratar o acervo do MEB a partir de uma abordagem cultural, torna­‑se possível um diálogo com as teorias acerca da inserção dos ambientes museológicos no campo educacional, numa conjugação entre preservação e acesso, em que a democratização aos objetos de conhecimento seja possível mesmo num ambiente que se destina a preservá­‑los.

Tais questões ajudaram a compor a maneira como os objetos do acervo passaram a ser vistos, assim como permearam a escolha daqueles que seriam selecionados e divulgados nas redes sociais.

[...] tanto os brinquedos como os objetos pedagógicos possuem histórias de criação, adaptação e uso. Sendo assim, as perguntas provocativas tiveram a intenção de recuperar, contar e recontar as histórias de experiências de diversas pessoas, em diferentes épocas.

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Figura 5 – Reprodução de uma das postagens realizadas no Facebook sobre o jogo Poliopticon.

Estabelecimento de parceria com o Laboratório de Brinquedos e Materiais Pedagógicos (LABRIMP)

A parceria com o LABRIMP não foi casual, já que ambas instituições têm origem comum nas pesquisas da professora Tizuko Kishimoto. Também localizado na FEUSP e vinculado ao Departamento de Metodologia, tem em comum com o MEB o interesse na área de brinquedos e materiais pedagógicos. Entre suas atribuições está previsto o atendimento à comunidade e o oferecimento de diversas atividades, aspecto que justificou a parceria estabelecida. O propósito do estágio era a confecção de objetos que poderiam ser utilizados pelas crianças e jovens nos momentos de brincadeira no próprio LABRIMP, e esses materiais foram elaborados por estagiários de um projeto de extensão anterior.

[pensamos] nessas atividades propostas dentro do ambiente em que seriam inseridas, este sendo o LABRIMP, uma brinquedoteca que tem características próprias, onde traz como importante marcador o brincar das crianças, um brincar mais espontâneo e não tão direcionado.

Figura 6a – Materiais produzidos para serem usados no LABRIMP.
Figura 6b – Materiais produzidos para serem usados no LABRIMP.
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Considerações finais

Ao término das atividades propostas, realizou­‑se uma avaliação do processo em que as alunas envolvidas destacaram a relevância dos estágios enquanto processo formativo, apontando desafios e sugestões para a continuidade dessa ação. Nesse sentido, o estabelecimento de uma avaliação processual apresentou­‑se como fundamental. Vale destacar a importância desse momento para a equipe do MEB, desafiada a planejar uma proposta de estágio vinculada à disciplina “Metodologia do Ensino de Ciências”, ao mesmo tempo que buscava relacioná­‑la com as diferentes dimensões da cadeia museológica. Esse foi, por certo, um dos aspectos a ser aprimorado, dado que nem sempre o trabalho desenvolvido no museu esteve tão claramente relacionado com o ensino de ciências.

A experiência contribuiu para seguirmos pensando sobre essa tão complexa relação entre a educação e o museu. Além disso, trouxe novas questões que se articulam à educação não formal e ao reconhecimento do MEB como espaço fecundo para a formação inicial de professores.

Referências

BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era da reprodutibilidade técnica. São Paulo: L&PM, 2014.

BRANDÃO, Carlos Roberto; LANDIM, Maria Isabel. Museus: o que são e para que servem? In: SISTEMA ESTADUAL DE MUSEUS – SISEM (Org.) Museus: o que são e para que servem? Brodowski, SP: ACAM Portinari; São Paulo: Secretaria de Estado da Cultura, 2011. cap. 9, p.91-104.

BRASIL. Congresso Nacional. Câmara dos Deputados. Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Redação final. Projeto de Lei nº 8.035-b de 2010. Aprova o Plano Nacional de Educação. Brasília, 2010.

. Ministério de Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Ensino Fundamental. Brasília, 1998.

. Ministério de Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília, 2002.

. Ministério de Educação. Secretaria de Educação Básica. Orientações Curriculares para o Ensino Médio: Ciências da natureza, matemática e suas tecnologias. Brasília, 2008. v.2.

MARANDINO, Martha (Org.) Educação em museus: a mediação em foco. São Paulo: Geenf/FEUSP, 2008.

Capa

Rede de Redes – diálogos e perspectivas das redes de educadores de museus no Brasil

Sumário Ficha Técnica