Em “Monumento mínimo: Arte com Emergência”, Néle Azevedo explora o sentido da efemeridade, com participação de Luis Felipe Abbud e curadoria de Priscila Arantes
Até 28 de janeiro, a Oficina Cultural Oswald de Andrade exibe a exposição “Monumento Mínimo: Arte com Emergência”, da artista plástica Néle Azevedo, famosa por suas esculturas de gelo que encanta plateias no Brasil e no exterior. Nesta mostra, ela explora o sentido da efemeridade suscitado por uma intervenção urbana, como ela chama a experiência. A oficina pertence à Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo e é gerenciada pela organização social POIESIS.
A mostra é apresentada em três núcleos: a ativação da intervenção urbana Monumento Mínimo dentro da Oficina; o percurso do Monumento Mínimo pelo mundo; e a inclusão do projeto “Memórias Resistentes, Memórias Residentes” de Luis Felippe Abbud.
Monumento Mínimo é o carro-chefe da artista mineira Néle Azevedo. Trata-se de uma ação urbana que ocupa espaços abertos e históricos, com pequenas esculturas de gelo “lembrando a efemeridade e resistência do homem comum, anônimo, na contramão dos monumentos como os conhecemos”, explica a artista.
Com conceituação e direção de arte de Luis Felipe Abbud, a publicação é dedicada a apresentar lugares de memória situadas em São Paulo que carregam a história de resistência à repressão de estado sistematizada ao longo de toda ditadura civil-militar brasileira (1964-85), e nesta exposição temos quatro lugares de memória (de resistência e de tortura) no Bairro do Bom Retiro, ao redor da Oficina Cultural Oswald de Andrade.
Local: Oficina Cultural Oswald de Andrade – Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro
Informações: (11) 3222-2662 / 3221-4704, oswalddeandrade@oficinasculturais.org.br
Funcionamento: Segunda a sexta das 9h00 às 22h00 e aos sábados das 13h00 às 21h00.