A exposição chega à Canitar retratando o cotidiano dos imigrantes, desde o desembarque no Brasil pelo Porto de Santos – principal porta de entrada do país -, passando pela Hospedaria de Imigrantes do Brás e, finalizando, com a vida nas lavouras. A curadoria aborda ainda o dia a dia desses imigrantes, com seus costumes característicos que tanto influenciaram a diversidade cultural brasileira.
No percurso expositivo, a ideia é apresentar o ciclo “do porto ao porto”, expondo ao público o início e o fim do processo de produção cafeeira. Ao entrar no espaço, o visitante tem como primeiro contato o navio, que representa o momento do desembarque no porto de Santos. Em seguida, a exposição mostra os passos dos trabalhadores que chegavam e logo subiam a serra rumo à Hospedaria de Imigrantes do Brás, e o curso até as fazendas – contextualizando os ambientes de trabalho e os momentos de diversão desses imigrantes.
Finalizando a mostra, o visitante encontra novamente o porto, por onde são exportadas as sacas de café. As tarefas dos imigrantes nas lavouras são evidenciadas por meio de um acervo repleto de fotografias, objetos, textos e depoimentos, todos selecionados em conjunto entre as duas equipes dos museus, que dividiram a pesquisa, curadoria e comunicação museológica, em uma parceria inédita.
